quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

@ IDOLOS

GILDO
Nome completo: Gildo Fernandes de Oliveira
Data de nasc: 1941 (68–69 anos)
Local de nasc: Recife (PE), Brasil
Posição: Atacante


Gildo Fernandes de Oliveira, ex-jogador brasileiro de futebol. Gildo atuou no Ceará Sporting Club e no América de São José do Rio Preto. Mais lembrado pela passagem no Ceará, Gildo é considerado o maior ídolo do futebol do Ceará, tendo sido campeão cearense pelo Ceará Sporting em 1961, 1962, 1963, 1971 e campeão do Norte e nordeste em 1969, sendo o maior artilheiro da história desse clube cearense, com 246 gols.
Gildo é pernambucano e começou cedo, aos 16 anos, no Santa Cruz. Um ano depois, fez testes no Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, mas acabou retornando ao Tricolor do Recife. Sua trajetória no Ceará começaria em 1960. Gildo, o Pernambuquinho, como era chamado na sua época, veio por empréstimo, com o passe estipulado, com o preço lá embaixo por conta de supostos problemas de joelho. Gildo, literalmente, arrebentou no Ceará e os dirigentes alvinegros da época não pensaram nem duas vezes para comprar seu passe. Era o início de um período histórico para o Vovô, com a conquista do primeiro tricampeonato estadual. Gildo participou das três campanhas e em duas delas (1961 e 1963) foi artilheiro, com 15 e 16 gols, respectivamente. Em 1966, a convite do amigo Marco Aurélio, com quem jogara no Ceará, o Pernambuquinho foi para o América, de São José do Rio Preto, interior paulista. Fez boas campanhas e chegou a ser cotado para o Corinthians. “Ganhei no futebol o razoável para sobreviver”, costuma dizer. Do América paulista, Gildo voltou para o Ceará, ainda na década de 60, quando conquistou mais uma taça importante, a do Norte/Nordeste de 1969, na histórica decisão contra o Remo, do Pará. Em 1971, seria campeão cearense mais uma vez. Nesse ano é antológico o seu gol, nas finais contra o Fortaleza: o goleiro Cícero Capacete cobrou o tiro de meta e, de cabeça, Gildo escorou para o gol, da intermediária! Não viu o gol, pois caiu com o choque com a bola, mas entrava, de vez, para a história. Nesse último ano, já perto do final da carreira, não renovou contrato com o clube do coração. Ingratidão? Gildo, que acabou indo para o Calouros do Ar Futebol Clube(onde jogou duas temporadas e encerrou sua carreira aos 33 anos), não gosta de falar muito no assunto e sequer revela o nome do dirigente que o relegou. Prefere o reconhecimento da torcida. A mágoa ficou. Tanto é que Gildo, mesmo morando próximo ao Estádio Presidente Vargas, que lhe consagrou, passou 22 anos sem ir a um campo de futebol. Em 1972, defendendo o Calouros, enfrentou o Alvinegro e foi ovacionado toda vez que tocava na bola. “Aquilo foi uma honra para mim”, recorda. Há cinco anos, ele voltou ao Ceará, cumprindo um juramento: o de só voltar ao clube no qual é ídolo maior se fosse para trabalhar. “Estou no lugar de onde nunca deveria ter saído”, concluiu. Coisas da vida

Títulos
Santa Cruz
Campeonato Pernambucano - 1959
Ceará
Campeonato Cearense - 1961, 1962, 1963 e 1971
Torneio Norte-Nordeste - 1969
Copa do Nordeste - 1969

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